Eleições & Companhiapremium

Portugal entra no século XXI com vinte anos de atraso. Se para alguma coisa servem estas eleições é precisamente para tentar organizar o País para recuperar do atraso incondicional.

Dizem que está tudo em aberto, mas tudo está politicamente fechado. Fala-se de resultados eleitorais, mas confunde-se tudo com soluções políticas. E politicamente o País tem uma enorme cabeça bem no centro do bloco central e vestígios residuais de propostas periféricas normalizadas, recicladas, importadas, sem vestígios de um qualquer pensamento político genuinamente português e a pensar na realidade portuguesa. Se Portugal fosse uma caricatura política seria certamente um balão colorido de ar quente que se confunde com a poeira das estrelas. Depois há esta estranha tendência para os empates técnicos. Empate para o partido vencedor, empate para o partido que vem em terceiro lugar, empate até para o último classificado. A questão não é técnica porque representa sobretudo a incompreensão

Assine para ler este artigo

Aceda às notícias premium do ECO. Torne-se assinante.
A partir de
5€
Veja todos os planos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.